GENÉTICA
A OI é uma patologia de causa genética, hereditária, com transmissão maioritariamente autossómica dominante.
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Atualmente, o diagnóstico de OI é feito com base na história e exames clínicos, podendo ser confirmado por testes aos genes que se sabe estarem associados à OI. Estima-se que estes testes estabeleçam ou confirmem o diagnóstico em cerca de 90% dos casos.
Um resultado positivo permite estabelecer ou confirmar o tipo de hereditariedade. No entanto, um resultado negativo não exclui por completo o diagnóstico de OI. Efetivamente, numa pessoa com OI, um resultado negativo pode ocorrer por:
– não terem sido estudados todos os genes associados à OI (até porque se pensa que ainda há genes não conhecidos);
– ter-se identificado uma alteração mas não ser evidente, à luz do conhecimento atual, se essa alteração é patogénica (ou seja, causadora da doença) ou apenas uma alteração benigna que faz parte da variabilidade genética de cada indivíduo.
Quando num indivíduo é estabelecido ou se suspeita do diagnóstico de OI, este deve ser referenciado a uma consulta de genética médica. Esta consulta serve, entre outros aspetos, para confirmar o diagnóstico (seja pela história clínica e pelo exame objetivo, seja através de testes genéticas), explicar as manifestações da doença e o seu tipo de hereditariedade e propor um seguimento clínico adequado.