As dores das fratura e as dores do dia a dia podem ter um impacto significativo na vida dos jovens com Osteogenese Imperfeita (OI) e têm sido identificadas como um dos problemas principais a afetar a sua qualidade de vida.
O seu tratamento é fundamental para minimizar as limitações funcionais, a integração escolar e a socialização. Nesse sentido, apesar do tratamento médico desempenhar um papel importantíssimo no controlo da dor na OI, as estratégias psicológicas são também componentes críticos desse tratamento.
Até hoje não foi feita ainda nenhuma pesquisa sobre a eficácia do tratamento psicológico da dor no seio da população com OI, no entanto, trabalhos realizados noutras doenças têm vindo a mostrar a que a implementação de estratégias psicológicas juntamente com o tratamento médico levam a uma franca melhoria da qualidade de vida dos doentes, por isso a criação de programas online de intervenção psicológica na dor revelam-se ferramentas inovadoras e uma opção atraente para os adolescentes. Este formato permite também ultrapassar barreiras geográficas e económicas.
Desta forma a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa e a Associação Portuguesa de Ontogénese Imperfeita uniram-se para criar o Programa MENOS DOR – os jovens ganham controlo. Connosco estão também especialistas, investigadores e associações de outros países como Espanha, Inglaterra e Alemanha, a quem convidámos para participar e publicar a plataforma nas suas línguas.
E tu? de que estás à espera?
Se tens entre os 12 e os 28 anos participa!
Basta seguires o link, registares-te e seguir as recomendações e estratégias sugeridas. O programa tem 8 módulos e deverá demorar cerca de 8 semanas a ser completado, sendo que deverás fazer um módulo por semana.
http://e-cessibilidade.ulisboa.pt/course/view.php?id=6